Imagem: Pixabay
O primeiro teste em humanos de um novo tratamento para a covid-19 foi iniciado nos Estados Unidos. Trata-se de um remédio contendo anticorpos produzidos em laboratório com o objetivo de combater a doença causada pelo novo coronavírus. Nessa fase, 32 pessoas internadas em hospitais receberão doses da substância.
Desenvolvido em apenas 3 meses, o medicamento chamado LY-CoV555 foi produzido com o sangue de um paciente curado da doença e com os anticorpos que se prendem ao Sars-CoV-2 e o neutralizam. A ideia é utilizar a resposta imune bem-sucedida em um remédio que possa beneficiar outros doentes.
Fruto de uma parceria entre a companhia farmacêutica Eli Lilly e a empresa de biotecnologia AbCellera, o tratamento não oferece imunidade permanente, como uma vacina, mas funciona como uma alternativa para proteção temporária contra a covid-19.
O novo tratamento pode ser oferecido ao público até o fim do ano.Fonte: Unsplash
O método utilizado na produção do medicamento é conhecido como terapia com anticorpos monoclonais, técnica que já foi empregada na criação de tratamentos para Aids, ebola, alguns tipos de câncer, entre outras doenças. Nos testes em laboratório, o LY-CoV555 conseguiu bloquear a ação do Sars-CoV-2.
O método utilizado na produção do medicamento é conhecido como terapia com anticorpos monoclonais, técnica que já foi empregada na criação de tratamentos para Aids, ebola, alguns tipos de câncer, entre outras doenças. Nos testes em laboratório, o LY-CoV555 conseguiu bloquear a ação do Sars-CoV-2.
Produção em massa
Os testes atuais envolvem 32 pacientes internados em hospitais de Los Angeles, Nova York e Atlanta. Todos estão sendo acompanhados por especialistas, e os responsáveis pelo medicamento acreditam que os resultados serão conhecidos ainda em junho.Se os efeitos forem positivos, deve ser iniciada a segunda fase de testes, que consistirá na disponibilização do tratamento para doentes não hospitalizados. Há, ainda, o plano de uso preventivo em pacientes em situação vulnerável, como aqueles que não poderão receber a vacina quando ela estiver pronta.
Após essas etapas, o medicamento poderá ser oferecido ao público até o fim do ano, caso todos os testes apresentem sucesso.
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