Imagem: McLaren
Em um cenário no qual carros elétricos estão cada vez mais populares, o "e-fuel" pode ser uma alternativa para salvar os motores à combustão. Este combustível sintético é considerado sustentável e pode ser extraído na forma de gasolina — o que dispensa alterações nas máquinas.
Uma série de países querem banir os motores à combustão nos próximos anos, como o Reino Unido que espera alcançar esse objetivo em 2035. Diante disso, o e-fuel pode gerar dois impactos principais: reduzir as emissões de CO2 na atmosfera até que essa transição se realize e até mesmo estender a utilização dessa tecnologia.
Audi/Divulgação
Em comparação aos combustíveis fósseis, os sintéticos oferecem a grande vantagem de “neutralizarem” o carbono gerado pela sua queima já no processo de produção, como explica o mentor de tecnologia da SAE Brasil, Everton Lopes.
"O combustível sintético já era usado pela Alemanha na época da Segunda Guerra Mundial e desde então as pesquisas têm evoluído. Porém, sua extração ainda é muito cara na comparação com o petróleo, que ainda é muito mais fácil e barato de obter e refinar", Lopes declarou à Uol.
Desafios no processo de extração
A produção do e-fuel começa na hidrólise, processo físico-químico que separa o hidrogênio da água para combiná-lo com o CO2 (gás carbônico) posteriormente. O gás gerado nessa etapa é responsável pela formação das cadeias de hidrocarbonetos que se tornam combustível líquido.
"O desafio é a grande quantidade de energia elétrica necessária para separar o hidrogênio presente na água. Essa energia deve preferencialmente ser de origem limpa, como solar, eólica ou de hidrelétricas", afirmou Lopes.
Apesar dos obstáculos, grandes nomes como Audi e Bosch têm apostado nessa alternativa. Segundo uma notícia publicada no mês passado pelo site britânico Autocar, até mesmo a McLaren está considerando utilizar e-fuel em seus carros esportivos. A Audi, que desenvolveu seu próprio combustível nomeado “e-benzina”, afirma que o líquido emite menos poluentes e alcança taxas de compressão mais altas que aumentam a performance dos carros.
Em comparação aos combustíveis fósseis, os sintéticos oferecem a grande vantagem de “neutralizarem” o carbono gerado pela sua queima já no processo de produção, como explica o mentor de tecnologia da SAE Brasil, Everton Lopes.
"O combustível sintético já era usado pela Alemanha na época da Segunda Guerra Mundial e desde então as pesquisas têm evoluído. Porém, sua extração ainda é muito cara na comparação com o petróleo, que ainda é muito mais fácil e barato de obter e refinar", Lopes declarou à Uol.
Desafios no processo de extração
A produção do e-fuel começa na hidrólise, processo físico-químico que separa o hidrogênio da água para combiná-lo com o CO2 (gás carbônico) posteriormente. O gás gerado nessa etapa é responsável pela formação das cadeias de hidrocarbonetos que se tornam combustível líquido.
"O desafio é a grande quantidade de energia elétrica necessária para separar o hidrogênio presente na água. Essa energia deve preferencialmente ser de origem limpa, como solar, eólica ou de hidrelétricas", afirmou Lopes.
Apesar dos obstáculos, grandes nomes como Audi e Bosch têm apostado nessa alternativa. Segundo uma notícia publicada no mês passado pelo site britânico Autocar, até mesmo a McLaren está considerando utilizar e-fuel em seus carros esportivos. A Audi, que desenvolveu seu próprio combustível nomeado “e-benzina”, afirma que o líquido emite menos poluentes e alcança taxas de compressão mais altas que aumentam a performance dos carros.
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