Fonte: NASA
Pela primeira vez na História, astrônomos detectaram uma estrela orbitando um buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea. E Einstein estava certo! As observações, realizadas a partir do Very Large Telescope, uma instalação do Observatório Europeu do Sul, Chile, revelaram uma órbita em formato de roseta, e não de elipse, o que corrobora com a Teoria da Relatividade Geral – proposta por um dos físicos mais conhecidos da humanidade. O formato de elipse foi proposto pela Teoria da Gravidade de Newton,
“A Teoria da Relatividade Geral prevê que órbitas de um objeto ao redor de outro não são fechadas e passam por uma precessão em direção ao plano de movimento”, afirma Reinhard Genzel, coautor do estudo. Precessão é um fenômeno físico que consiste na mudança do eixo de rotação de um objeto – como num giroscópio, por exemplo. “Este efeito foi visto primeiramente na órbita de Mercúrio ao redor do Sol – a primeira evidência a favor das ideias de Einstein”.
Mais de 100 anos se passaram e agora uma estrela orbitando o Sagittarius A* mostrou, com sua “dança”, que a elipse, realmente, não é o comportamento padrão de corpos celestes presos à gravidade. Quando estamos falando de um objeto com massa equivalente a 4 milhões de vezes à do nosso astro rei, talvez tudo fique um pouco mais evidente, certo?
Aquela do Muse
Buracos negros são regiões do espaço nas quais o campo gravitacional é tão forte que nada escapa deles – nem mesmo a luz. Eles contam com o Horizonte de Eventos, limite em que, para se safar de ser sugado, é preciso acelerar a 299.792.458 metros por segundo! E é mais ou menos neste ponto que a S2, estrela descoberta, se encontra, estando a “apenas” 20 bilhões de quilômetros do Sagittarius A* em sua passagem mais próxima. O espetáculo acontece a 26 mil anos-luz daqui.
(Fonte: ESO)Fonte: ESO
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