A WDC quer aproveitar rede de integradores de sistemas de segurança, automação e telecomunicações para introduzir conceito de sinergia com os geradores de energia solar.
A WDC Networks, empresa distribuidora de produtos de tecnologia da informação, automação e telecomunicações, anunciou sua entrada no mercado de geração fotovoltaica distribuída, com fornecimento para projetos corporativos até 5 MW e também com produção e venda de kits FV para residências e empresas. A companhia aposta em novos negócios para enfrentar as dificuldades impostas pela crise da pandemia do coronavírus levando em conta o crescimento robusto nos últimos anos da energia solar, impulsionado pela redução de custos dos equipamentos, o crescimento demanda para geração de energia onsite, o apelo ambiental e o prestígio dos sistemas fotovoltaicos como ativos duradouros, com vida útil projetada superior a 25 anos.
A comercialização foi iniciada em janeiro e, até abril, a empresa já contabiliza vendas de mais de 9 MWp em equipamentos fotovoltaicos. Segundo André Luiz de Paula Souza, diretor da unidade de negócios solar, a meta para este ano é chegar a cerca de 40 MWp com receita em torno de R$ 100 milhões. As marcas comercializadas são principalmente Canadian Solar, Fronius, AE Solar e SMA. A estratégia da empresa é aproveitar a sinergia com os canais já existentes, e incentivar os provedores de internet a vender a seus clientes, aos instaladores de automação residencial e aos grandes projetos de usinas e fazendas de geração. “Essa diversificação com sinergia com nossos atuais canais será mais um item de resiliência no nosso negócio”, afirma Vanderlei Rigatieri, CEO da WDC Networks.
A empresa está investindo R$ 10 milhões na nova operação, o que inclui uma unidade produtiva com 4000 m2 de área em Minas Gerais, com inauguração prevista para o início de junho e dedicada exclusivamente à montagem de kits fotovoltaicos com potências de 2 a 60 kWp. Serão oferecidos de início dois modelos, o primeiro com componentes exclusivamente da marca Canadian Solar e outro com módulos da AS Solar e inversores Fronius ou SMA.
Segundo André Souza, o objetivo é ter entre 500 e 100 parceiros regionais credenciados no Brasil, aptos a fornecer não apenas energia fotovoltaica mas também sistemas de automação residencial e comercial. “O projeto da WDC com a energia solar é expandir a oferta para além da geração de energia limpa, juntando automação inteligente de residências e empresas e sistemas de segurança eletrônica, e canalizar isso também via provedores de internet, para levar os demais produtos da WDC aos atuais 12 mil instaladores de FV no Brasil. Queremos ser o parceiro ideal para as pequenas empresas, que inclusive vão ter de se reinventar após a crise”.
A empresa também mantém uma área de engenharia e projetos que desenha alternativas tecnológicas para casos em que o parceiro integrador ainda é pouco familiarizado com a energia solar, por exemplo. “Fornecemos as simulações, paybacks, estimativa de energia, diagrama de conexões, etc., e se o parceiro não tiver uma equipe de instalação, indicamos instaladores já treinados com as tecnologias que comercializamos”, finaliza Souza.
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