Por que o hospital do futuro será a nossa própria casa?




Ninguém gosta de ir ao hospital, seja por causa pelo custo exorbitante dos procedimentos, pelo deslocamento ou dos riscos alarmantes de complicações tais como contrair bactérias resistentes a antibióticos. Mas e se pudéssemos receber cuidados médicos direto em nossa casa? O profissional da saúde futurista, Niels van Namem, mostra como os avanços na tecnologia podem tornar os “cuidados médicos em casa” mais baratos, mais seguros e um modo alternativo mais acessível do que as internações hospitalares.

Por isso, o Médico Niels van Namen deu uma palestra na TED, para explicar melhor a ideia de levar o hospital aos lares e como isso está mais perto de se tornar cada vez mais comum.

Pacientes geralmente fazem longos trajetos para ir ao hospital mais próximo, e o acesso a ele está se tornando um problema cada vez maior nas áreas rurais. E mesmo onde hospitais são mais abundantes, geralmente o pobre e o idoso têm dificuldades de ir por falta de transporte que seja conveniente e acessível a eles.

E em geral, muitas pessoas estão evitando tratamento hospitalar e deixam de ter tratamentos adequados devido ao custo. Por exemplo, 64% dos norte-americanos evitam cuidados devido ao custo. E mesmo quando tem o tratamento, os hospitais em geral os deixam piores. Erro médico tem sido classificado como a terceira causa de morte nos EUA, seguido do câncer e das doenças cardíacas.

Pesquisas recentes mostram que 46% do serviço hospitalar pode ser transferido pra casa do paciente. O que é muito. Sobretudo, aos pacientes com doenças crônicas. E com isso, os hospitais podem e devem ser reduzidos a centros de atendimentos menores, ágeis e móveis concentrados em casos agudos. Então, áreas como a neonatologia, UTI, cirurgia e imagiologia médica ainda permanecerão nos hospitais.

O leito de hospital do futuro será em nossos lares. E isso já começou. Os cuidados médicos em casa globais têm crescido 10% ano após ano. A logística e a tecnologia permitem que cuidados em casa funcionem. A tecnologia nos permite fazer coisas que já foram exclusividade dos hospitais. Exames de sangue, de glicose, de urina podem ser feitos no conforto dos lares.

Há equipamentos conectados tais como marca-passo e bomba de insulina, que avisam automaticamente se a assistência for necessária em breve. E toda essa tecnologia se agrupa numa percepção maior em prol da saúde do paciente, e toda essa percepção e informação leva a um controle melhor e a menos erros médicos.

Assista abaixo a palestra de Niels van Namen (11 minutos e legendado):

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