5 tendências que mostram o futuro da eficiência energética



Não é nova a notícia de que a eficiência energética é uma das grandes tendências de um futuro mais sustentável. Nesse sentido, algumas inovações podem ajudar a suprir a demanda por energia do mundo.

Tudo indica que a demanda por energia aumentará nos próximos anos. Ao mesmo tempo, ainda há regiões que não dispõem de energia elétrica, o que levanta a demanda por alternativas de baixo custo, como a lâmpada engarrafada. Um terceiro fator a ser levado em conta é relacionado às mudanças climáticas, cujo cenário atual requer a redução das emissões de carbono.

É nesse sentido, considerando todos esses fatores, que surge a necessidade de fontes de energia que sejam, ao mesmo tempo, baratas, renováveis e com baixa emissão de gás carbônico. Um dos grandes desafios, no entanto, é o armazenamento da energia gerada, que não é barato, e a redução do desperdício. Baseados nisso, nós separamos 5 tendências que mostram soluções e dão uma prévia do futuro da eficiência energética.
+ Tendências da eficiência energética

1. Armazenamento de energia

A primeira tendência que pode ser citada é a de armazenamento da energia gerada. O esperado é que as novas tecnologias tenham uma capacidade maior e tornem o custo de armazenamento mais barato e mais viável.

Atualmente, as baterias são capazes de cumprir esse papel. Porém, além de caras, o seu descarte pode ser um grande problema ambiental. Novas tecnologias podem propiciar dispositivos de armazenamento mais eficientes, mais duráveis, menores e com menos impacto ambiental.Imagem: news.energysage.com

2. Inteligência Artificial e microrredes

Considerando as tendências futuras e tecnológicas, é claro que a inteligência artificial (IA) está na lista. Com ela, é possível controlar microrredes, que proporcionam maior economia de energia, independência energética e eficiência ao integrarem diversas soluções, como sistema eólico e fotovoltaico, controle de cargas e armazenamento.

Com as microrredes, é possível otimizar a geração e distribuição de energia. O funcionamento pode ser integrado à rede distribuidora ou de forma autônoma. Quando falta energia, a armazenada pode entrar em ação e, com isso, ser uma alternativa para hospitais, indústrias e outros locais nos quais a falta gera prejuízos enormes. Ainda, o consumidor tem maior controle do sistema, podendo controlar a geração e o consumo pelo celular, por exemplo. Quando a IA é colocada na jogada, o processo se torna mais eficiente. O sistema pode, também, indicar uma situação de desperdício.Imagem: engerati.com

3. Blockchain e IoT

Se você acha que Blockchain (tecnologia de registro distribuído que permitiu a criação do bitcoin) e Internet das Coisas (IoT) são ferramentas restritas a setores da indústria que não envolvem energia, é hora de mudar sua visão. Esses dois recursos podem ser muito úteis no setor energético.

Alguns benefícios envolvem a eliminação da necessidade de intermediários no fornecimento de eletricidade, podendo igualar a distribuição e capacitando o consumidor para a comercialização da própria energia. Algumas microrredes já testam a aplicação dessas ferramentas.

Imagem: engerati.com

4. Integração e confiabilidade

Até alguns anos atrás, alguns tipos de energia, como a eólica e a solar, eram vistas como instáveis e secundárias. Por exemplo, um dia nublado ou sem vento eram fatores restritivos e a maior parte das casas usava apenas como um plano B ou algo complementar à energia proveniente da rede convencional.

Porém, essas alternativas estão ocupando o papel principal na geração de energia. Isso só é possível porque as tecnologias atuais fornecem maior confiabilidade, além de possibilitar integração entre várias fontes. A tendência é de que, cada vez mais, o sistema esteja mais confiável e mais vantajoso. Isso sem contar o preço de instalação, que já é mais viável.
Imagem: keats.biz

5. Alternativas aplicadas a áreas menores e gerenciamento avançado

Nós sabemos que cada região tem um fator que é mais relevante na decisão sobre qual o tipo de energia renovável é mais vantajoso. Por exemplo, algumas regiões brasileiras são mais propícias para instalação de sistemas de captação de energia eólica devido à intensidade dos ventos na região.

No caso das microrredes, por exemplo, a aplicação é ainda mais local, para bairros e condomínios. Isso permite um controle e uma eficiência maior, além de menor deficit. Quanto menor o sistema, mais fácil de gerenciar e controlar possíveis falhas. Ainda, a forma de gerenciamento também está mudando. O aprimoramento desse fator permite melhor controle de regiões com falhas, permitindo que soluções sejam providenciadas de forma mais rápida e eficiente.

Imagem: innoenergy.com



Referências: Raconter; Enelx; Interesting Engineering.

Fonte: Instituto IE

Comentários