Empresas e bancos apostam cada vez mais em uma característica única em cada ser humano para evitar fraudes em negócios à distância: a voz humana.
A biometria da voz - a gravação e análise de características únicas da voz para fins de autenticação - é uma das mais novas armas tecnológicas na guerra contra operações fraudulentas.
Os serviços financeiros da Grã-Bretanha estimam que estão perdendo mais de 5 bilhões de libras (cerca de R$ 18,5 bilhões) por ano com fraudes, segundo a Autoridade Nacional de Fraudes (NFA, na sigla em inglês).
Muitos casos não chegam a ser denunciados, por isso acredita-se que esse número possa ser três vezes maior.
Roubo de dados de identidade e invasão de contas são problemas crescentes na Grã-Bretanha, particularmente em uma era digital que deu a fraudadores várias maneiras de pegar os dados pessoais.
No meio disso tudo, a voz desponta com uma grande vantagem, a de ser mais difícil de imitar e roubar.
"A voz é uma forma dinâmica de biometria, ao invés da impressão digital, que é estática, e por isso (a voz) é mais difícil reproduzir e copiar digitalmente", afirmou Emmanuelle Filsjean, chefe de marketing global da Validsoft, que aconselha bancos sobre segurança e ajuda governos da Europa a enfrentar fraudes...
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