Instituições preparam programa para fomentar a bioeconomia do Brasil

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) planejam desenvolver programas e estruturar laboratórios para consolidação da bioeconomia do Brasil. As propostas foram discutidas em reunião de representantes das duas instituições, nesta quinta-feira (28), em Brasília.
De acordo com o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, o estimulo à área é importante porque vai ao encontro do plano do governo de tornar o País menos dependente de atividades com alto teor de poluição. Ele destacou que a biomassa é um caminho natural de investimentos devido às vantagens competitivas. “Se surgir uma indústria possante de biomassa, vai florescer no Brasil como em nenhum outro lugar. Pela logística que nós temos, pela extensão de área, pelos solos, pelo sol que chega ao nosso território”.
Lopes ressaltou que o setor sucroalcooleiro deverá será um dos setores beneficiados pela solidificação do setor. Ele explicou que o avanço das tecnologias de chamada segunda geração, as usinas de cana que hoje fazem etanol e açúcar poderão destilar de biomassa muito do que hoje se destila do petróleo. “Em 15 anos serão biorrefinarias, e no entorno delas vai surgir uma agricultura voltada ao fornecimento de matéria-prima para transformação nas mais variadas coisas.”
A próxima etapa dos esforços conjuntos entre o MCTI e a Embrapa é apresentar a medida para a presidente da República, Dilma Rousseff, que dará a palavra final sobre a implementação da iniciativa.
(Agência Gestão CT&I com informações do MCTI)

Comentários