Tecnologia permite produção de cimento por meio de reciclagem


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social  (BNDES) destinará R$ 2,5 milhões ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), entidade associada à ABIPTI , em recursos não reembolsáveis, para apoiar o desenvolvimento do cimento pozolânico, fabricado a partir de resíduos da construção civil (RCD).

A técnica para obtenção do cimento, inédita no mundo, reduz o preço do exemplar do produto e tem grande capacidade de exploração mercantil.

O cimento de RCD apresenta resistência mecânica menor do que a fórmula tradicional. Isto lhe permite diferentes usos, como por exemplo, em base estabilizada e no revestimento de assoalhos duros.

O produto também possui vantagens ambientais. No desenvolvimento deste cimento não há produção de gás carbônico (CO2), somente água. Então, a única fonte de lançamento de gases do efeito estufa é gerada por causa da energia elétrica ou de combustível utilizada para o desenvolvimento do cimento.

A redução na emissão dos gases não fica restrita apenas na produção do produto. De acordo com o BNDES, o cimento poderá ser usado como argamassa e pré-fabricados de concreto, o que pode gerar a diminuição da poluição causada pela indústria do cimento.

A tecnologia ainda possui outra vantagem ambiental. Ela ajudará a mitigar o volume de resíduos de construção civil que são jogados em depósitos. Tal iniciativa vai ao encontro da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos.

(Agência Gestão CT&I de Notícias com informações do BNDES)

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