O engenheiro que curou seu próprio coração




O Entropia traz uma história interessante envolvendo um engenheiro de processos especializado em caldeiras, que soube valorizar a multidisciplinaridade para propor uma solução inovadora para curar um sério problema de saúde que ele tinha no coração.

As vezes os estudiosos focam na especialização de um tema e esquecem que a natureza é uma só. As vezes a resposta para um problema de uma área de conhecimento pode estar em outra área. Neste caso a solução de um caso médico encontrou na engenharia suas respostas, tratando de veias e coração como dutos e bombas. 

O problema de Tal Golesworthy, fazia com que sua artéria aorta tivesse um diâmetro cada vez mais elevado. Tradicionalmente o procedimento era resolvido através de um cirurgia muito invasiva e perigosa, na qual a aorta seria retirada e substituída por uma prótese plástica e uma válvula artificial, sendo necessário o tratamento com uma agressiva droga para o resto da vida. 

O engenheiro, não contente com a solução, montou uma equipe multidisciplinar e procurou investimentos para obter outra solução. A equipe utilizando conhecimentos de diversas áreas, principalmente de engenharia, desenvolveu uma "capa" no formato exato da artéria do paciente, a qual era utilizada para embrulhar a artéria da mesma forma que se envolve uma tubulação com fita quando esta necessita de reparo. De fato, a solução saiu da teoria e curou Tal Golesworth através de uma cirurgia mais simples e que não necessitava da prescrição de drogas para acompanhamento.

Este é um caso que mostra claramente a importância de estarmos atentos a todas áreas de conhecimento, buscando soluções para os problemas independentemente da nossa área de formação e do ego profissional. Multidisciplinaridade é um excelente caminho para propor soluções inovadoras e solucionar problemas.

O vídeo mostra uma palestra do engenheiro explicando com mais detalhes sobre o projeto e como uma equipe multidisciplinar deixou o ego profissional de lado para buscar a melhor solução. Vale a pena ser assistido!

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