Integração de usinas solares e eólicas em um mesmo sítio
traria ganhos de escala
Por Fabíola Binas, de Salvador (BA)
Na defesa da complementaridade entra as
fontes renováveis, o representante do Operador Nacional do Sistema
(ONS), Saulo Cisneiros afirmou que a construção de pequenos
reservatórios hídricos são essenciais para propiciar um melhor
equilíbrio da matriz. “Será difícil acomodar a geração das hidrelétricas
sem armazenamento à produção das fontes intermitentes durante o período
úmido”, afirmou.
Para o representante da ONS
“hidrelétricas sem reservatórios mais a eólicas se tornam competidoras,
ao passo que com a existência de armazenagem de água, elas se tornariam
totalmente complementares”, conforme racionou ao acrescentar que essa
composição ajudaria na diminuição do despacho térmico. “O ideal para a
matriz seriam aos reservatórios, mais as eólicas e as usinas de
biomassa”, equacionou.
Eólica e Solar
“No atendimento à demanda, fontes intermitentes como eólica e solar são importantes na composição”, colocou Cisneiros ao defender a integração. Ele levantou ainda a possibilidade de implantação de plantas de geração com turbinas à vento e placas solares, durante participação na quarta edição do Fórum Nacional Eólico - Carta dos Ventos.
De acordo com a presidente executiva da Abeeólica, Elbia Melo, a
implantação dessas duas fontes em conjunto tem ocorrido em países como
Espanha e China, como alternativa para economia de escala. “Nessa
situação se poderia, por exemplo, aproveita a mesma linha de
transmissão”, explicou.
Para os especialistas são fontes que
geram energia em complementaridade, pois o sol acumula a energia durante
o dia e a eólica tem melhor desempenho à noite.
Fonte e demais informações: http://www.jornaldaenergia.com.br/ler_noticia.php?id_noticia=11740&id_tipo=2&id_secao=2&id_pai=0
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