Com a técnica, o
processamento dos resíduos sólidos orgânicos para fins de adubo e de
energia poderá ser feito pelo próprio estabelecimento sem grandes
custos, com um mínimo de emissões de metano possíveis.
O
adubo seria usado em jardins e áreas de reflorestamento. “Esse adubo
orgânico evita a produção de fertilizantes que são produzidos à base de
petróleo e minimiza a utilização de caminhões para a coleta de lixo.
Enfim é um somatório de ganhos ambientais”, explicou o professor.
Se
confirmada a viabilidade do projeto, a ideia é implantar o sistema
gradativamente nos 16 restaurantes populares do estado e futuramente em
outros órgãos do governo onde se produz grande quantidade de material
orgânico, de acordo com a superintendente de Segurança Alimentar da
Secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Cláudia
Regina de Azevedo Fernandes. “Além de evitar o descarte de resíduos do
solo, minimizando a erosão e transformando o lixo em adubo e energia, o
projeto vai representar economia para os cofres públicos.”
Ele
explica que, se os resultados forem positivos, a metodologia poderá ser
implementada também em presídios, escolas e em locais com fornecimento
de refeições diárias em grandes quantidades.
De julho a dezembro, o
pesquisador dará sequência à segunda etapa da pesquisa na Universidade
de Dresden, na Alemanha, para buscar a viabilidade da utilização desse
tipo de compostagem caseira na geração de biogás. “Se esse material
orgânico, depois de gerar calor, for colocado em um outro equipamento,
sem oxigênio, ele começa a gerar o biogás rico em metano, ou seja, um
duplo aproveitamento energético. Dessa sobra ainda será possível
produzir adubo”, explicou o engenheiro.
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