Não faltarão recursos para inovação, afirma presidente do BNDES


Brasília, 9 a 11 de abril de 2012 - Nº 1129 - Ano 11
 
Durante a solenidade de lançamento de novas medidas do Plano Brasil Maior, no Palácio do Planalto, na terça-feira (3), o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, apresentou medidas para estimular a inovação e aumentar a competitividade dos produtos brasileiros.

     Para o Programa de Sustentação do Investimento (PSI-4), o governo federal anunciou o aporte de R$ 45 bilhões do Tesouro Nacional para o BNDES. A ideia é destinar mais recursos ao setor produtivo, com ênfase na inovação.

     “Medidas de natureza financeira e creditícia têm como objetivo reduzir custos para a competitividade, assegurar valor agregado no Brasil e, ao reduzir os custos de capital, representam fator de impulso ao investimento e à inovação. Nós queremos investimentos com mais qualidade associados à produtividade”, afirmou. 

     Todas as linhas de inovação (Capital Inovador, Inovação Tecnológica e Inovação Produção), por exemplo, foram unificadas, com taxa de 4% ao ano. Os prazos de carência, que eram de 24 meses e 36 meses, aumentaram para 48 meses.

     Outra novidade foi o lançamento do subprograma no PSI para projetos transformadores. Ele financiará a taxa de juros de 5% ao ano, com prazo total de 144 meses e carência de até quatro anos, programas que criem capacidade tecnológica e produtiva em setores de alta intensidade de conhecimento e engenharia. A ideia é a produção de bens que ainda não são fabricados no Brasil.

     Já o programa destinado ao desenvolvimento da engenharia nacional, o BNDES Proengenharia, teve sua vigência ampliada até o final de 2013, com taxa reduzida de 7% para 6,5% ao ano. O BNDES Revitaliza teve o prazo de amortização de seus financiamentos ampliado de 18 para até 24 meses na modalidade Exportação. E o BNDES Progeren passa a dar crédito a grandes empresas, com limite de R$ 50 milhões por grupo econômico. Os juros foram reduzidos para 9% a 11,5% ao ano.

     Máquinas e equipamentos



     O financiamento para máquinas e equipamentos foi prorrogado até dezembro de 2013, com a redução de taxas, aumento de prazos e dos níveis de participação máxima. Os juros para aquisição desses produtos caíram de 8,7% ao ano para 7,3% (grandes empresas) e de 6,5% para 5,5% (micro, pequenas e médias empresas).

     As taxas para compra de ônibus e caminhões foram reduzidas de 10% para 7,7%. O prazo máximo de amortização foi estendido de 96 meses para 120 meses. O nível máximo de participação do BNDES foi elevado de 80% para 100% (micro, pequenas e médias empresas) e de 70% para 90% (grandes empresas).

     O Programa BNDES Procaminhoneiro teve sua taxa reduzida de 7% para 5,5%. Nas linhas de exportação, o prazo foi ampliado de 24 para 36 meses, com a taxa permanecendo em 9% para grandes empresas e 7% para micro, pequenas e médias empresas.

     (Cristiane Rosa para o Gestão C&T online) 



Fonte e demais informações: http://www.gestaoct.org.br/

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