Microsoft: cloud computing deve gerar 14 milhões de empregos até 2015

A Microsoft divulgou recentemente os resultados de uma pesquisa encomendada ao IDC que revela: até 2015, cerca de 14 milhões de empregos deverão ser gerados no mundo apenas para o segmento de cloud computing (computação nas nuvens). Tamanha oferta terá como principal causa o crescente investimento em soluções nas nuvens pelos mais diversos tipos de empresas.

O Brasil ocupará uma posição de destaque neste cenário: para 2012, a expectativa é a de que o país gere cerca de 85 mil vagas relacionadas a cloud computing; em 2015, este número deverá passar da casa dos 400 mil postos de trabalho, colocando o país à frente da Rússia e do Reino Unido, por exemplo. Por outro lado, Índia e China deverão liderar a oferta de vagas, devendo responder, juntas, por quase sete milhões delas.
Os setores de telecomunicações e mídia, serviços bancários e manufatura deverão ser os que concentração as maiores quantidades de postos: 2,4 milhões, 1,4 milhão e 1,3 milhão, respectivamente. De acordo com Roberto Prado, diretor de Competitividade Nacional da Microsoft Brasil, isso acontece em parte porque, de modo geral, as empresa estão usando soluções nas nuvens não apenas para seus funcionários, como também para compartilhar informações com fornecedores e parceiros.

“Uma percepção equivocada comum é a de que cloud computing é um eliminador de empregos, quando na realidade é um dos maiores geradores de empregos. E esse crescimento ocorrerá em todos os continentes e em organizações de todos os portes. Isto porque os mercados emergentes, as pequenas cidades e empresas têm o mesmo acesso aos benefícios da nuvem que as grandes empresas e nações desenvolvidas”, explica John F. Gantz, vice-presidente sênior do IDC.

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