Brasília, 27 a 29 de junho de 2011 - Nº 1049 - Ano 11
O Brasil forma proporcionalmente menos engenheiros que outros países, o que não implica em dizer que o número não seja suficiente. A afirmação é do técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), Paulo Nascimento. Ele proferiu a palestra “Contexto e Dimensionamento da Formação de Pessoal Técnico-Científico e de Engenheiros”, no último dia 22, no CNPq, em Brasília (DF).
De acordo com ele, as vagas para as engenharias nas instituições de ensino estão aumentando em relação às outras áreas, e as matrículas no setor privado são as que mais crescem. Quanto à qualidade, os dados revelam que em 2005, entre as instituições com conceito 4 ou 5 no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), 85,3% eram universidades públicas, número que caiu para 73,7% em 2008.
Para Nascimento, o forte crescimento econômico do Brasil poderá ampliar a demanda por engenheiros, mas, por outro lado, ele acredita que ocasionará alguns tipos de escassez, como a oferta de engenheiros menor que a demanda; a formação inadequada para as funções demandadas; a escassez em áreas específicas como a engenharia naval; a regional ocasionada pelo aumento da industrialização em novas regiões; e de experiência.
“Para efeitos imediatos podemos aumentar os salários, o que irá atrair os profissionais que estão em outras áreas, reter profissionais em vias de se aposentar e flexibilizar vistos de trabalho para estrangeiros”, destacou. Nascimento acredita que parte do problema da falta de engenheiros pode ser atribuída a uma percepção do setor produtivo de que está faltando mão-de-obra com experiência. “O mercado quer um profissional com experiência, caso contrário terá que investir em formação”, disse.
De acordo com ele, as vagas para as engenharias nas instituições de ensino estão aumentando em relação às outras áreas, e as matrículas no setor privado são as que mais crescem. Quanto à qualidade, os dados revelam que em 2005, entre as instituições com conceito 4 ou 5 no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), 85,3% eram universidades públicas, número que caiu para 73,7% em 2008.
Para Nascimento, o forte crescimento econômico do Brasil poderá ampliar a demanda por engenheiros, mas, por outro lado, ele acredita que ocasionará alguns tipos de escassez, como a oferta de engenheiros menor que a demanda; a formação inadequada para as funções demandadas; a escassez em áreas específicas como a engenharia naval; a regional ocasionada pelo aumento da industrialização em novas regiões; e de experiência.
“Para efeitos imediatos podemos aumentar os salários, o que irá atrair os profissionais que estão em outras áreas, reter profissionais em vias de se aposentar e flexibilizar vistos de trabalho para estrangeiros”, destacou. Nascimento acredita que parte do problema da falta de engenheiros pode ser atribuída a uma percepção do setor produtivo de que está faltando mão-de-obra com experiência. “O mercado quer um profissional com experiência, caso contrário terá que investir em formação”, disse.
Fonte e demais informações: http://www.gestaoct.org.br/
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