Novo Pacti terá como eixo central Política de Desenvolvimento para Competitividade

Brasília, 31 de março a 4 de abril de 2011 - Nº 1024 - Ano 10
 
Um dos eixos centrais do novo Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação (Pacti 2011-2014) será a Política de Desenvolvimento para Competitividade. A informação é do secretário executivo do MCT, Luiz Antônio Rodrigues Elias, que participou no dia 29, em Brasília (DF), da abertura do seminário “Em Busca da Excelência na Gestão”, realizado pela ABIPTI.

     O lançamento da segunda fase da política de C&T está previsto para abril. De acordo com Elias, o MCT tem se pautado nesses primeiros três meses da gestão do ministro Aloizio Mercadante em repensar estruturalmente o Pacti e suas implicações para o país, assim como os desafios que se colocam para a década. “O MCT está elaborando novos conceitos, premissas e procedimentos para o que chamamos de fase 2 da política de ciência e tecnologia”, completou.
     O secretário lembrou que na época em que o Pacti foi elaborado, no início de 2006, alguns dos objetivos centrais eram expandir a infraestrutura de pesquisa do país, além de estreitar o olhar para o processo de inovação e para a dimensão social, de forma que a agenda de C&T alcançasse a sociedade brasileira.
     “Em torno desse movimento está o tema desse seminário, a busca pela excelência na gestão. Era necessário que não só horizontalmente tivéssemos uma articulação forte dentro do governo, mas que também mirássemos na questão da gestão como elemento central, fazendo o diferencial dentro do governo”, acrescentou.
     Elias afirmou que esta premissa estará presente no novo plano. Para ele, é preciso pensar, diante dos desafios, em um conjunto de procedimentos e ações que modificam de forma radical e estrutural todo um conceito trabalhado até agora com relação a C&T.
     “Por exemplo, como dimensionar a questão da economia verde e criativa; como introduzir elementos novos tecnológicos que possam associar e agregar valor a nossa biodiversidade; como integrar o potencial do território brasileiro pensando as instituições científicas e tecnológicas como elo estratégico desses atores que vivenciam a agenda de C&T”.

     PEG


     O seminário deu início ao ciclo 2011-2012 do Programa Excelência na Gestão (PEG). O objetivo é aprimorar as práticas de gestão das entidades de pesquisa do país, tornando-as mais competitivas. O programa é uma ferramenta estratégica voltada para facilitar o acesso dessas entidades às mais recentes tecnologias de apoio à administração.

     Para a presidente da ABIPTI, Isa Assef, a capacitação é um fator importante diante das novas demandas que tem como tônica a inovação. “Se somarmos o capital intelectual existente nos institutos de tecnologia do nosso país, se jogarmos toda nossa competência a serviço da C&T, certamente estaremos exercendo um grande papel de cidadão brasileiro, responsáveis pelo crescimento e evolução da C&T do Brasil”, concluiu.

     (Isadora Lionço para o Gestão C&T online) 

Fonte e demais informações: http://www.gestaoct.org.br/

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