Os cerca de 125 mil visitantes que devem passar na grande feira de tecnologia Consumer Electronics Show (CES) que acontece nesta semana, de 6 a 9 de janeiro, em Las Vegas, nos Estados Unidos, merecem ser desculpados caso acreditem que voltaram no tempo.
No passado, a feira era vista como o mais importante evento para exibir as inovações tecnológicas, mas ultimamente tem ficado à sombra da Apple, companhia que nunca participou do evento. A fabricante do iPad roubou as atenções usualmente reservadas à CES em 2007, ao revelar o iPhone em uma convenção rival. E neste ano, a expectativa de um novo iPad está à espreita.
Ainda assim, legiões de executivos, jornalistas e nerds farão sua peregrinação anual até a feira, para observar as mesmas coisas que viram no ano passado: televisores e pranchetas eletrônicas mais sofisticados.
Stephen Baker, analista da empresa NPD, explica por que as grandes novidades já não são tão frequentes nas edições da CES.
- Quanto mais as coisas mudam, mais ficam iguais. Estamos em um mundo de avanços graduais e não monumentais, com progresso de alguns passinhos de cada vez.
No ano passado, uma série de leitores eletrônicos para livros e periódicos foi o maior destaque do evento. Projetos de tablets mais elaborados foram exibidos, mas as empresas estavam esperando para ver como a Apple se sairia com o iPad, lançado semanas depois da CES do ano passado.
As imensas vendas do iPad inspiraram uma explosão de aparelhos concorrentes mas sem muitas novidades, na feira deste ano. O mercado de tablets deve disparar para mais de 150 milhões de unidades em 2011, e os analistas antecipam que empresas como Motorola, Lenovo e Toshiba, entre outras, usem a CES para demonstrar seus rivais para o iPad.
O veterano analista Roger Kay, da empresa Endpoint Technologies, disse que a maioria das empresas temia investir verbas de pesquisa em um mercado não testado.
- As empresas tendem por natureza a ser cautelosas, e foram cautelosas este ano. Estão gastando menos. Estão menos dispostas a arriscar do que era o caso em 2007. Mas existe um lado negativo nisso.
Fonte: R7 Tecnologia e Ciência
No passado, a feira era vista como o mais importante evento para exibir as inovações tecnológicas, mas ultimamente tem ficado à sombra da Apple, companhia que nunca participou do evento. A fabricante do iPad roubou as atenções usualmente reservadas à CES em 2007, ao revelar o iPhone em uma convenção rival. E neste ano, a expectativa de um novo iPad está à espreita.
Ainda assim, legiões de executivos, jornalistas e nerds farão sua peregrinação anual até a feira, para observar as mesmas coisas que viram no ano passado: televisores e pranchetas eletrônicas mais sofisticados.
Stephen Baker, analista da empresa NPD, explica por que as grandes novidades já não são tão frequentes nas edições da CES.
- Quanto mais as coisas mudam, mais ficam iguais. Estamos em um mundo de avanços graduais e não monumentais, com progresso de alguns passinhos de cada vez.
No ano passado, uma série de leitores eletrônicos para livros e periódicos foi o maior destaque do evento. Projetos de tablets mais elaborados foram exibidos, mas as empresas estavam esperando para ver como a Apple se sairia com o iPad, lançado semanas depois da CES do ano passado.
As imensas vendas do iPad inspiraram uma explosão de aparelhos concorrentes mas sem muitas novidades, na feira deste ano. O mercado de tablets deve disparar para mais de 150 milhões de unidades em 2011, e os analistas antecipam que empresas como Motorola, Lenovo e Toshiba, entre outras, usem a CES para demonstrar seus rivais para o iPad.
O veterano analista Roger Kay, da empresa Endpoint Technologies, disse que a maioria das empresas temia investir verbas de pesquisa em um mercado não testado.
- As empresas tendem por natureza a ser cautelosas, e foram cautelosas este ano. Estão gastando menos. Estão menos dispostas a arriscar do que era o caso em 2007. Mas existe um lado negativo nisso.
Fonte: R7 Tecnologia e Ciência
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