Nanomotor molecular dispensa ferramentas para ser construído

Mas como pode um rotor girar dentro de uma célula hexagonal? [Imagem: Dirk Kuehne/TUM]

Rotor molecular

Moléculas que se auto-organizam para formar peças para nanomáquinas funcionais ainda são um sonho distante.

Mas um sonho que vale a pena ser perseguido, a julgar pelo recente trabalho de uma equipe da Universidade de Munique, na Alemanha.

O professor Johannes Barth e seus colegas capturaram moléculas em formato de bastão em uma rede bidimensional de tal maneira que elas se organizaram para formar pequenos rotores.

Os nanorrotores giram em suas caixas em formato de favos de mel, formando nanomotores moleculares.

Reticulado

Primeiro, os físicos construíram uma extensa nano rede fazendo reagir átomos de cobalto com as moléculas cilíndricas de sexifenil-dicarbonitrilo, sobre uma superfície de prata.

A reação criou um reticulado em formato de colmeia, com extrema regularidade e uma estabilidade surpreendente. A nano rede é estruturalmente similar ao grafeno, possuindo apenas um átomo de espessura.

Quando os pesquisadores adicionaram outros blocos de construção moleculares, as hastes se reuniram espontaneamente.

Para fazer o motor molecular girar foi uma questão de elevar a temperatura.

O arranjo em três pás que as moléculas assumiram é tão energeticamente vantajoso que elas mantêm a estrutura mesmo quando a energia termal é suficiente para fazê-las girar.

Fonte e demais informações: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nanomotor-molecular-automontagem&id=010165101213

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