Apostar em capital humano produz nações empreendedoras, afirma Gilberto Dimenstein

Os ingredientes para um empreendedor passam por intuição, esforço, inteligência e, acima de tudo, auto-estima, acredita o jornalista e educador Gilberto Dimenstein. Segundo ele, esforço e inteligência não necessariamente levam ao sucesso. A intuição, no entanto, está em 70% dos empreendedores bem-sucedidos. “Mas o que difere um empreendedor dos demais é a auto-estima. É o ser capaz de fazer coisas novas, independentemente da opinião contrária das pessoas.”

Dimenstein fez a palestra de abertura da Feira do Empreendedor, em São Paulo, cujo tema é Empreendedorismo. Segundo ele, o empreendedor é obrigado a desafiar o senso comum, trabalhando no limite da “loucura”. O jornalista acredita que os Estados Unidos sejam o país mais empreendedor do mundo. “É a nação que mais produz empreendedores. Vejam o Google, o Facebook, o Amazon e outros. A Microsoft é a empresa que mais tem patentes no mundo. As universidades estimulam o empreendedorismo e eles não têm vergonha de buscar o lucro”, exemplificou.

O jornalista citou culturas como a japonesa e a judia para falar sobre valores. “São povos que têm como valores o conhecimento, a família e a comunidade. Juntamos isso e temos dois capitais fundamentais: o humano e o social”. Ele explicou que o capital humano significa transformar um talento, uma vocação, em recurso técnico e humano. Já o capital social, segundo Gilberto, é a capacidade de conseguir metas comuns. “No Brasil, temos falta deste capital social”, disse.

Para o palestrante, as nações que geram essas forças conseguem produzir grandes empreendedores. “Nos Estados Unidos, fundos de investimentos vão para as portas das universidades atrás de empreendedores e de inovações. Nos Estados Unidos, a inovação é premiada e reconhecida”, afirmou.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

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