Imagine uma casa em que os fios e as tomadas foram aposentadas! Essa casa já existe. Quer dizer, pelo menos aqui, nesse experimento criado por estudandes de engenharia elétrica que participaram dessa feira de projetos. Nessa casa, a energia é distribuída pelo ar, sem fios!
Tudo funciona através do princípio de indução magnética. A energia de uma bobina principal, localizada debaixo da bancada, passa para uma segunda bobina instalada no aparelho elétrico. Ela capta o campo magnético, gerando a tensão necessária para alimentar o aparelho. Segundo os próprios criadores, não há nada igual no mundo.
Seguindo a mesma linha de deixar nossa vida mais cômoda, este grupo criou o "Iluminata"; um sistema de porta blindada que abre e fecha sem chave. O projeto, que no mercado custaria algo em torno de 2 mil reais, funciona com um chip muito parecido com aqueles que a gente já conhece nas catracas dos principais centros empresariais do país.
Outra solução interessante que apareceu por aqui usa o bluetooth que já está presente em vários celulares. Usando a tecnologia, dá para controlar diversos eletrodomésticos e até a iluminação da casa.
A tecnologia aqui também tem preocupações sociais. Esse dispositivo é chamado "Talk to Me", e ele foi pensado para facilitar a vida dos deficientes visuais na hora de fazer compras. O "Talk to Me" é capaz de identificar etiquetas eletrônicas como essa. Se elas estiverem nos produtos, o sistema é capaz de "contar" para o consumidor as informações do produto.
Esta cadeira de rodas também é uma boa solução para para quem tem dificuldade de locomoção. É uma cadeira omnidirecional, ou seja, pode se locomover em qualquer direção sem a necessidade de fazer curvas. Única e inédita no mundo
As rodas possuem motores independentes, o que permite que elas possam ter diferentes velocidades e sentidos de rotação. E o mais surpreendente: a cadeira de rodas omnidirecional tem exatamente o mesmo custo de uma cadeira de rodas elétrica encontrada hoje no mercado por cerca de 3 mil reais.
Há ainda outras criações interessantes. Olhar ess robô. Ele pode ser usado para limpar fachadas de prédios ou até como suporte para publicidade. Mas, essa é uma brincadeira cara. Os estudantes gastaram 12 mil reais para criar esse protótipo.
Também de olho no mercado publicitário, este grupo desenvolveu o Projeto Up! Os formandos de Engenharia de Controle e Automação criaram este poderoso quadrirotor
Para se transformar em produtos, esses projetos ainda precisam provar que são comercialmente viáveis e que podem ser produzidos em série dois desafios difíceis de superar. Mas, eles são exemplo de como imaginação e tecnologia podem oferecer soluções interessantes, que podem estar no dia-a-dia de todos nós em breve.
Fonte: Olhar Digital
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