Raio X da arte
A imagem de São Sebastião do Rio de Janeiro, considerada a segunda obra de arte sacra mais antiga do Brasil, está pronta para começar a ser restaurada.
O trabalho será feito graças a uma tecnologia de ponta, um sistema portátil de fluorescência de raios X, desenvolvido pela pesquisadora Cristiane Calza, da Coppe/UFRJ, no Rio de Janeiro.
A técnica, que permite identificar os pigmentos usados na época da execução da obra, possibilitará a recuperação das características originais da peça trazida de Portugal para o Brasil em 1567 e entregue em 1842 pelo governo imperial aos cuidados dos frades capuchinhos, que a mantêm na igreja da ordem, na Tijuca.
Fluorescência de raios X
O sistema portátil de fluorescência de raios X é capaz de identificar a época em que um quadro foi pintado, a composição de cores utilizada pelo artista, a existência de retoques e possíveis falsificações.
Os dados são obtidos no próprio local onde a obra está instalada e de forma não destrutiva, já que o aparelho fica a alguns centímetros de distância do objeto de arte, eliminando assim riscos de danos e mantendo a integridade da obra.
Outra vantagem da técnica é a versatilidade. O sistema permite analisar vários tipos de amostras, como biológicas, ambientais, minerais e de arqueometria.
É possível identificar, por exemplo, além da composição, a procedência e o período histórico de artefatos arqueológicos, suas técnicas de manufatura e, ainda, revelar falsificações, a partir de uma análise dos elementos químicos que constituem os artefatos.
O sistema portátil é fruto de quatro anos de pesquisa, que resultou na tese de doutorado defendida por Cristiane, em 2007, no Programa de Engenharia Nuclear da Coppe, sob a orientação do professor Ricardo Tadeu Lopes.
Leia o restante da matéria em Inovação Tecnológica
A imagem de São Sebastião do Rio de Janeiro, considerada a segunda obra de arte sacra mais antiga do Brasil, está pronta para começar a ser restaurada.
O trabalho será feito graças a uma tecnologia de ponta, um sistema portátil de fluorescência de raios X, desenvolvido pela pesquisadora Cristiane Calza, da Coppe/UFRJ, no Rio de Janeiro.
A técnica, que permite identificar os pigmentos usados na época da execução da obra, possibilitará a recuperação das características originais da peça trazida de Portugal para o Brasil em 1567 e entregue em 1842 pelo governo imperial aos cuidados dos frades capuchinhos, que a mantêm na igreja da ordem, na Tijuca.
Fluorescência de raios X
O sistema portátil de fluorescência de raios X é capaz de identificar a época em que um quadro foi pintado, a composição de cores utilizada pelo artista, a existência de retoques e possíveis falsificações.
Os dados são obtidos no próprio local onde a obra está instalada e de forma não destrutiva, já que o aparelho fica a alguns centímetros de distância do objeto de arte, eliminando assim riscos de danos e mantendo a integridade da obra.
Outra vantagem da técnica é a versatilidade. O sistema permite analisar vários tipos de amostras, como biológicas, ambientais, minerais e de arqueometria.
É possível identificar, por exemplo, além da composição, a procedência e o período histórico de artefatos arqueológicos, suas técnicas de manufatura e, ainda, revelar falsificações, a partir de uma análise dos elementos químicos que constituem os artefatos.
O sistema portátil é fruto de quatro anos de pesquisa, que resultou na tese de doutorado defendida por Cristiane, em 2007, no Programa de Engenharia Nuclear da Coppe, sob a orientação do professor Ricardo Tadeu Lopes.
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