Fapemig investe em ciência e tecnologia de ponta

Um painel solar feito de plástico. Leve e fácil de transportar e instalar e que transforma até luz artificial em energia elétrica. O produto está sendo fabricado por uma empresa em Belo Horizonte. Vinte e oito pesquisadores, de doze nacionalidades, trabalham no desenvolvimento dos painéis que apresentam várias vantagens em relação às placas convencionais, feitas de vidro e silício.


Eletrônica Orgânica e Impressa 

Oferecendo soluções alternativas e complementares para a tecnologia de silício existente, a eletrônica orgânica e impressa é a segunda onda da indústria global de semicondutores. Esta indústria, em rápida expansão, é caracterizada por baixos custos de produção e tempo rápido ao mercado. A indústria inclui tecnologias como orgânicos diodos emissores de luz (OLED), lâmpadas eletroluminescentes, fotovoltaicos orgânicos (OPV) e tintura de células solares sensibilizadas (DSSC), baterias e células de combustível impressos, identificação por radiofreqüência (RFID), e sensores impressos, memória e dispositivos lógicos. Todas estas tecnologias são compatíveis com fabricação de alta taxa de transferência roll-to-roll (R2R) com baixo custo, por meio de substratos flexíveis e materiais orgânicos e de impressão. O mercado global de Eletrônica e Orgânica e Impressa foi estimada nos EUA $ 9,5 bilhões em 2012, e deverá subir para 63.300 milhões dólares EUA em 2022 (IDTechEx, junho de 2012).

Fotovoltaicos Orgânicos

A tecnologia de Fotovoltaicos Orgânicos (OPV) usa moléculas orgânicas para colher luz solar, e convertê-la em eletricidade. Módulos solares são fabricados pela impressão de moléculas orgânicas sobre substratos flexíveis usando baixo custo e alto rendimento roll-to-roll (R2R) nas técnicas de fabricação. O OPV oferece muitas vantagens sobre o silício tradicional e inorgânicos tecnologias solares:
1.Menor Custo
Módulos solares de OPV podem ser fabricados por meio da impressão, em terras abundantes de materiais orgânicos, tendo baixo custo e alto rendimento técnicas de fabricação R2R. Os materiais orgânicos são impressos em camadas ultra-finas de espessura inferior a 0,1 micron; sendo necessária, apenas 1 g de material para até 100 mW de potência.

2.Energia mais limpa
O OPV de módulos solares é livre de materiais nocivos, podendo ser facilmente reciclados e reutilizados. Os processos de impressão de produção exigem muito pouca energia. De fato, a energia de tempo pay-back (tempo necessário para gerar, e recuperar a energia utilizada no processo de fabricação) é 10 vezes menor de OPV, do que para as células solares de silício. Além do que, o OPV fornece a energia solar “mais verde” (ROES et al. Progresso na energia fotovoltaica, 2009).

3.Mercado único
Módulos solares são o OPV fino, leve e flexível. Eles são totalmente personalizáveis, e pode ser, até mesmo, transparentes, coloridos, e cortados de qualquer forma. Estas propriedades únicas do OPV abrem mercados inteiramente novos para a energia solar, tais como janela e filmes telhado para edifícios e da indústria automotiva, solar reservatórios e estufas solares e abrigos. Eles também dão ao OPV uma robustez, leve, que permite o transporte seguro e de baixo custo de instalação e em regiões remotas. Isto é especialmente importante no Brasil.

4.Alta eficiência
Os módulos solares de OPV não sofrem as limitações de outras tecnologias solares. Células solares de silício tradicionais tornam-se menos eficientes, quando sua temperatura aumenta no sol do meio-dia e, de manhã e à noite, quando o sol está baixo no céu. Em contraste, as moléculas orgânicas, na verdade, tornar-se mais eficiente à medida que sua temperatura aumenta, colhendo luz eficientemente ao longo do dia. Desse modo, estima-se que os módulos de OPV geram 20-50% a mais da energia, com a mesma eficiência citado como células de silício padrão.


Energia Solar - A oportunidade no Brasil

O Brasil oferece uma oportunidade única e convincente para a energia solar, tendo muito sol em todas as suas estações, e regiões, sendo uma matriz energética complementar que ainda não cobre 100% da população. Todos os anos, o Brasil recebe uma média de 4,5-6,5 KWh/m2/dia de irradiação solar - aproximadamente, o dobro da média anual do Reino Unido ou Alemanha (MARTINS, et al. Energia Solar, 2008). Isso significa que uma instalação solar no Brasil irá produzir, em média, o dobro da energia, produziria tanto no Reino Unido ou na Alemanha. Cerca de 500.000 famílias, e até 2,5 milhões de pessoas ainda estão vivem sem eletricidade no Brasil. Por razões práticas, muitas das suas casas nunca serão ligadas à rede, ficando assim, fora da rede soluções são necessárias. A energia solar, especialmente leve, robusta e portátil do OPV se torna uma candidata limpa e eficiente para fornecer energia, e conforto a essas comunidades “isoladas”.

Cronograma de realizações de Eletrônica Orgânica e Impressa do CSEM Brasil

Dezembro de 2010: Início dos dois anos de projeto financiado pela FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais) para estabelecer uma plataforma para a impressa e eletrônica orgânica, através do CSEM Brasil.
Outubro de 2011: CSEM Brasil tem laboratório inaugurado no SENAI-MG/IEF-MG/Biominas na Cidade da Ciência e do Conhecimento, na cidade de Belo Horizonte no Brasil, tendo 100m2 do espaço dedicado ao trabalho de Eletrônica Orgânica e Impressa.
Novembro de 2011: A máquina R2R é instalada, e pela primeira vez, dispositivos eletrônicos produzidos.
Junho de 2012: As lâmpadas eletroluminescentes da Linha inovadora LUME do CSEM Brasil são apresentadas na seqüência de abertura da coleção de Ronaldo Fraga no São Paulo Fashion Week.
Agosto 2012: Instalação de lâmpadas eletroluminescentes impressos R2R no CSEM Brasil é completada no laboratório local, em parceria com a Ipiranga.
Setembro 2012: O CSEM Brasil apresenta instalações com as premiadas lâmpadas eletroluminescentes na CASA COR Minas Gerais 2012.
Novembro 2012: Programa de desenvolvimento é conjuntamente assinado pelo CSEM Brasil e a FIAT Automóveis S/A para desenvolvimento de lâmpadas eletroluminescentes, a serem aplicadas nos automovéis.
Novembro 2012: O CSEM Brasil dobra espaço do laboratório para 200m2, a fim de acomodar o equipamento, e a equipe em expansão.
Janeiro 2013: Entrega dos primeiros módulos de OPV impressos R2R no CSEM Brasil.
Para mais informações acesse o site www.lumebrasil.com.br
       

 




Fontes e demais informações: http://www.youtube.com/watch?v=9Vr4miWL27w
                                               http://www.csembrasil.com.br/BR/

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