POTENCIAL MINERAL NOS MARES


A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) está finalizado um relatório sobre o potencial mineral de uma área de 3 mil km² localizada em águas internacionais do Atlântico, em uma região conhecida como Alto do Rio Grande - situada a mais de 1.500 km da costa brasileira. Os pesquisadores encontraram indícios de ferro, manganês e cobalto. Os recursos para continuação do projeto estão no orçamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na ordem de R$ 90 milhões previstos para os próximos anos.
Enquanto isso, no fundo do oceano… 

A equipe de pesquisadores da CPRM acaba de realizar o primeiro mapeamento do que se encontra sob a água do mar de Fernando de Noronha, a 545 km de Recife. A expedição, realizada em novembro coletou amostras de rochas e sedimentos à profundidade de até 50 m. Como incluiu áreas inseridas em unidades de conservação federais, a companhia solicitou licença do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para realizar a expedição na região. Um dos cuidados adotados para manter o equilíbrio ecológico da ilha, foi o uso de uma câmara acoplada ao casco da embarcação para orientar a ancoragem.

O estudo faz parte do Programa de Geologia Marinha, que visa avaliar o potencial mineral e científico da Plataforma Continental Jurídica Brasileira. Para o trabalho, foi adquirido um martelo inercial para coleta de material mais resistente, como as magmáticas e sedimentares.
Antes do trabalho de coleta, a equipe do CPRM realizou no início do ano mapeamento do fundo do mar a partir de uma aeronave. A tecnologia, chamada Shoals-1000T, utiliza dois feixes de laser, um verde e um infravermelho. O primeiro registra o relevo e o segundo calcula a lâmina-d’água.

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