Usina de ondas no Ceará será apresentada no Rio+20


A usina piloto para geração de energia a partir da força das ondas do mar, instalada no Terminal de Múltiplas Unidades do Porto de Pecém, no Ceará, será apresentada oficialmente no Rio+20. Além de gerar energia, com uma capacidade instalada de 100KW, a planta possui um protótipo de usina de dessalinização da água do mar.
Apesar de técnicos do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da UFRJ, que participam do projeto, confirmarem a perspectiva de iniciar a geração da usina durante a realização da conferência – de 13 a 22 de junho – a assessoria de imprensa do instituto declara que a inauguração deverá ocorrer após o evento.
O projeto foi iniciado no final de 2009, operando ainda em testes. O valor estimado de investimento é de R$12 milhões, provenientes de verbas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Tractebel, além de R$1 milhão repassado pelo Governo do Ceará e por parcerias com universidades e órgãos estaduais.
Como funciona
Braços mecânicos, feitos de fibra e aço, ficam imersos no mar. Quando as ondas chegam até os braços, esses equipamentos fazem o movimento da marola e a água é bombeada para uma câmara hiperbárica.
Nesse compartimento, um condutor faz a água ganhar pressão e ser injetada contra uma turbina que tem o potencial de simular uma queda d’água. Então, o jato movimenta uma turbina hidráulica, ligada ao gerador que produz energia elétrica.
A produção de energia é intermitente, mas tem uma freqüência que pode ser comparada com a energia eólica. Com muito vento, aumenta o potencial das ondas em baterem nos braços e gerarem mais energia. Com menos movimentação da maré, a geração perde em potência.]

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