EXPOSIBRAM DEBATE O FUTURO DA MINERAÇÃO NO PAÍS

As mudanças no código de mineração, efeitos da crise financeira internacional no setor, práticas sustentáveis, mineração em terras indígenas e a falta de mão de obra qualificada, são alguns dos temas que estão sendo debatidos durante a Exposibram. O evento reúne em Belo Horizonte - até o dia 29/09 -, executivos de grandes mineradoras nacionais e estrangeiras, autoridades do governo, consultores, estudantes e profissionais envolvidos na cadeira produtiva da mineração brasileira.

Para Tito Martins, diretor da Vale Canadá, o Brasil precisa assumir que é um país minerador para acabar com o preconceito que existe na sociedade com a atividade. O executivo destacou que pode haver ajustes a curto prazo na demanda por commodities minerais devido à retração do mercado internacional. Contudo, segundo ele, “a tendência a longo prazo é de um mercado extremamente exuberante”. O executivo também criticou a indecisão do governo em relação ao marco regulatório. “É muito importante se ter regras claras e definidas para não gerar incertezas”. 

Tadeu Carneiro, diretor da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) concorda com Martins. Ele avalia que “o setor tem condições de atravessar a crise”. Sobre o marco regulatório, Carneiro acredita que é um debate amplo que não está sendo esclarecido para a sociedade.

Martins defendeu ainda a regulamentação da mineração em terras indígenas. De acordo com ele, é um assunto que precisa ser debatido. “Sabemos que existe diferentes reservas localizadas em terras indígenas. É preciso encontrar um solução. O país perde em não explorar essas áreas”, analisou.

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