RIO — Imagine um carrossel num parque de diversões, que continue girando enquanto as pessoas entram. Agora substitua o carrossel por vídeos passando constantemente na internet, e as pessoas entrando, por espectadores. Essa seria uma boa analogia do projeto brasileiro GLoVe (Global Video Environment, ou ambiente de vídeo global), que quer melhorar o streaming de vídeo.
Segundo o professor Cláudio Amorim, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe/UFRJ e responsável pelo projeto, a ideia foi criar um processo em que o o vídeo passasse por uma rede sem gargalos ou engasgos, e chegasse em alta definição ao consumidor final.
— Um vídeo acessado por milhares de pessoas num servidor pode engarrafá-lo, e isso prejudica a qualidade — explica Amorim. — As soluções tradicionais tentam descentralizar esse processo, usando vários servidores nas bordas de uma rede de computadores. O YouTube e o Netflix trabalham assim, usando empresas especializadas nesse serviço.
Entretanto, esse processo de descentralização do tráfego usa os discos rígidos dos servidores. E acessar um vídeo nesses discos leva um tempo muito maior do que buscá-lo na própria memória do computador.
— Já o GloVe bota os vídeos na memória e, assim, fica bem mais rápido para o usuário final acessá-los — diz Amorim.
Leia a íntegra da reportagem na edição do Globo Digital (exclusivo para assinantes)
Fonte e demais informações: http://extra.globo.com/noticias/celular-e-tecnologia/tecnologia-brasileira-turbina-videos-on-line-1412249.html
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