Projecto inovador da FEUP é de baixo custo e implica poucas alterações ergonómicas
2011-01-27
Por Carla Sofia Flores
Trata-se de um projecto de investigação que prima pela inovação na área da inteligência artificial e da robótica e que, dentro de poucos anos, permitirá uma maior autonomia e qualidade de vida aos cidadãos de mobilidade reduzida.
Luís Paulo Reis, coordenador deste trabalho, considera que esta é a prova de que “a brincar, se descobrem coisas sérias” e de que estes robôs, vencedores de 25 competições internacionais, podem dar azo a “investigação socialmente útil”.
A plataforma desenvolvida por investigadores da FEUP, que também trabalham no Laboratório de Inteligência Artificial e Ciência de Computadores (LIACC) e no Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto (INESC Porto), pode ser aplicada a cadeiras de rodas comuns, tornando-as inteligentes a custos reduzidos e com poucas alterações do ponto de vista ergonómico. “Os utilizadores destes equipamentos não gostam de sentir que estão a usar robôs, pelo que é importante que a cadeira mantenha as suas características simples e seja uma extensão do seu corpo”, explicou ao “Ciência Hoje” o coordenador do projecto.
Esta nova abordagem baseia-se na adaptação de um sistema inteligente e não na construção de raíz da cadeira de rodas, que implica altos custos. Os investigadores criaram um kit de software/hardware que possibilita o equipamento ganhar “autonomia”. De acordo com Luís Paulo Reis, a plataforma “permite que as cadeiras de rodas convencionais possam ser comandadas por voz e por sensores, como movimentos de cabeça ou um piscar de olhos” e dispõe de “um interface multimodal flexível, cujos modos podem ser combinados consoante as preferências da pessoa”.
O projecto, que iniciou em 2006, foi recentemente financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), devendo prolongar-se por mais dois anos. Nesta fase, a que se juntaram novos parceiros, como a Universidade de Aveiro (UA), a Escola Superior de Tecnologia de Saúde do Porto (ESTSP/IPP) e a Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC), vão ser realizadas várias experiências com pacientes reais, para validar as metodologias desenvolvidas.
Apesar de terem sido criados dois protótipos e desenvolvidos simuladores que permitiram verificar a eficácia da plataforma, é importante a realização destes testes com pacientes reais para, depois de terminado o projecto, se proceder à comercialização do produto, que "poderá ter grande impacto no auxílio a idosos e a pessoas com graves deficiências motoras”, concluiu o líder do projecto.
Esta nova abordagem baseia-se na adaptação de um sistema inteligente e não na construção de raíz da cadeira de rodas, que implica altos custos. Os investigadores criaram um kit de software/hardware que possibilita o equipamento ganhar “autonomia”. De acordo com Luís Paulo Reis, a plataforma “permite que as cadeiras de rodas convencionais possam ser comandadas por voz e por sensores, como movimentos de cabeça ou um piscar de olhos” e dispõe de “um interface multimodal flexível, cujos modos podem ser combinados consoante as preferências da pessoa”.
O projecto, que iniciou em 2006, foi recentemente financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), devendo prolongar-se por mais dois anos. Nesta fase, a que se juntaram novos parceiros, como a Universidade de Aveiro (UA), a Escola Superior de Tecnologia de Saúde do Porto (ESTSP/IPP) e a Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC), vão ser realizadas várias experiências com pacientes reais, para validar as metodologias desenvolvidas.
Apesar de terem sido criados dois protótipos e desenvolvidos simuladores que permitiram verificar a eficácia da plataforma, é importante a realização destes testes com pacientes reais para, depois de terminado o projecto, se proceder à comercialização do produto, que "poderá ter grande impacto no auxílio a idosos e a pessoas com graves deficiências motoras”, concluiu o líder do projecto.
Fonte e demais informações: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=47114&op=all%20
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