Lixo eletrônico requer sistema de reciclagem específico, diz associação

O lixo eletrônico gerado pelos equipamentos de informática, como computadores e celulares, está gerando preocupação entre integrantes da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet , do Rio de Janeiro (Assespro-RJ). Segundo informações da Agência Brasil, a entidade planeja colocar esse tipo de um lixo em um destino apropriado.

O órgão se baseia no Plano Nacional de Resíduos Sólidos, sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último dia 2 de agosto, que propõe que fabricantes e consumidores tenham a responsabilidade sobre o lixo que é desperdiçado.

Um encontro organizado pela associação nesta quinta-feira (26), no Rio de Janeiro, discutirá qual destino será dado às máquinas não mais usadas. De acordo com o vice-presidente executivo da Assespro-RJ, Alvaro Cysneiros, o Brasil é campeão entre os países emergentes na produção de lixo eletrônico.

Reciclagem específica
Segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU), são 96,8 mil toneladas de computadores que vão para o lixo, anualmente, no país. Cysneiros afirmou que a associação quer implementar nos municípios do Rio de Janeiro um sistema de coleta e reciclagem específico para todo o lixo eletrônico.

Como sugestão, Cysneiros lembrou a necessidade de haver postos de coleta espalhados pelas cidades ou um serviço de coleta específico. A proposta prevê a instalação de galpões, onde cooperativas treinadas se incumbiriam de proceder à desmontagem e ao reaproveitamento das máquinas. As cooperativas devem ser cadastradas e homologadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

Fonte: G1 Tecnologia

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